Quem Somos

O Centro Social de Paramos é uma Instituição de Particular de Solidariedade Social, Sem fins lucrativos situada na Freguesia de Paramos, Concelho de Espinho e tem em funcionamento uma Creche, Jardim de Infância e CATL, Centro de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário e Estrutura Residencial para Idosos. Possui ainda um Centro Comunitário, dinamiza a Equipa de Rua SMACTE (Serviço Móvel de Apoio à Comunidade). Desde Novembro de 2015 dinamiza o Eixo 3 do Programa Contratos Locais de Desenvolvimento Social e desde janeiro de 2016 é a entidade promotora da RLIS - Rede Local de Intervenção Social no concelho de Espinho, apoiado pelo Fundo Social Europeu 2020. Aguarda a aprovação de novos outros projetos sociais inovadores e de forte impacto na Comunidade.

Visão

Afirmar-se como uma Instituição Particular de Solidariedade Social de referência, inovadora, flexível, dinâmica, empreendedora, não só pela multiplicidade de respostas sociais que apresenta, mas também pela qualidade dos serviços prestados, tendo por objetivos principais o aumento/melhoramento da qualidade de vida dos indivíduos, famílias e comunidade, aliada a um forte compromisso social.

Missão

A missão do Centro Social de Paramos consiste em desenvolver um conjunto de serviços que assegurem, com qualidade, a satisfação das necessidades dos seus clientes, promovendo o potencial que há em cada individuo, de modo a torna-lo agente principal na prossecução do seu projeto de vida.

Valores

O Centro Social de Paramos rege a sua conduta por um conjunto de valores e princípios, nomeadamente: Segurança, Confiança, Responsabilidade, Inovação, Transparência, Respeito pelos direitos humanos e pelo individuo, Criatividade, Qualidade, Ética e Responsabilidade Social.

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Historial

O Centro Social de Paramos é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sediada na Freguesia de Paramos.

Iniciou a sua atividade logo após o 25 de Abril de 1974, com a designação de “ Infantário Jardim de Infância Paramense”.

No entanto e devido a alguns obstáculos, só em 23 de Julho de 1980 foi corporizado como Associação de solidariedade social denominada – CENTRO SOCIAL DE PARAMOS - no Cartório Notarial de Espinho, sendo a sede em Paramos, com escritura pública notarial de retificação e ratificação dos estatutos da associação.

Foi desta forma que, fazendo face à exigência da lei, se deu corpo a esta associação cujo objetivo é contribuir para a promoção da população de Paramos, designadamente com as respostas de apoio à infância e terceira idade.

A 28 de março de 1982 fez-se a inauguração oficial do CENTRO SOCIAL DE PARAMOS e a 2 de Julho de 1982 é assinado o primeiro acordo de cooperação entre o Centro Social de Paramos e o centro regional de segurança social de Aveiro.

A primeira resposta de apoio a idosos e/ou dependentes criada por este Centro, foi o Serviço Apoio Domiciliário em 1991, uma vez que não existiam estruturas físicas capazes de acolherem as pessoas na própria Instituição. Inicialmente com um acordo com a Segurança Social para 15 utentes, bem depressa ultrapassou este número, dadas as grandes carências existentes na freguesia. Atualmente o SAD presta apoio a 30 pessoas.

Com a atualização dos acordos de cooperação as várias valências foram alargando amplamente a sua capacidade de resposta.

Em Julho de 1992, a direção deliberou proceder à abertura do concurso para o início da construção do Centro de dia, que viria a iniciar a sua atividade a 28 de Outubro de 1995, com uma capacidade para 40 idosos. Esta resposta tem uma dupla importância, pois se por um lado evita o isolamento e a solidão do idoso, por outro não corta os laços familiares, pois todos os dias os utentes deste serviço, regressam a casa onde passam a noite e os fins-de-semana.

Querendo abranger toda a comunidade, o Centro Social de Paramos pretendeu dinamizar também respostas para os jovens, candidatando-se para isso ao “Projeto Vida”, na sequência do qual surgiu o projeto “Prevenir para o bem-estar” que iniciou a sua intervenção em Outubro de 1996 e que tinha como público-alvo jovens com idades compreendidas entre os 11 e os 16 anos. Este projeto decorreu até meados de 1999.

Em Janeiro de 1997 a problemática do desemprego fez com que um novo projeto se iniciasse e com ele uma nova resposta para a comunidade. Surge assim no âmbito do Programa UNIVA do IEFP um projeto intitulado “Um olhar para o futuro”, projeto este que realiza em 1998 uma Feira das Profissões, iniciativa pioneira no concelho e em concelhos vizinhos. Este serviço teve o seu término em Março de 2006 em virtude do fim do financiamento para o funcionamento deste serviço.

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O Projeto “Formar para Crescer” financiado ao abrigo de uma candidatura ao Programa “SER CRIANÇA”, iniciado também em 1997, foi o primeiro projeto da Instituição diretamente vocacionado para o apoio à comunidade mais carenciada e que funcionou em parceria com o Centro Social e Paroquial de Silvalde. Este projeto que visava uma intervenção alargada ao nível das famílias mais carenciadas das freguesias de Paramos e Silvalde, desenvolvia diversas atividades, nomeadamente com famílias que tivessem crianças até aos 6 anos de idade, com vista ao desenvolvimento harmonioso das crianças e à melhoria das competências parentais e familiares. O final deste projeto em 1999 viria a dar origem ao Centro Comunitário.

Apesar do apoio que ia sendo prestado a muitas pessoas idosas e/ou dependentes da nossa freguesia e muitas necessidades serem colmatadas com a entrada em funcionamento do Serviço de Apoio Domiciliário e mais tarde com o Centro de Dia, ainda persistia uma necessidade muito grande por parte dos idosos que era o acompanhamento em período noturno, a qual apenas poderia ser respondida através da criação de um lar de idosos.

A 10 de Outubro de 1998 deu-se início então à construção do lar de idosos num terreno doado pelo benemérito Sr. Américo Gomes de Oliveira, dando-se assim o primeiro passo no sentido de concretizar um grande sonho Paramense.

O lar de idosos a funcionar desde 2002 encontra-se na sua capacidade máxima de 30 residentes, distribuídos por 8 quartos duplos e 14 individuais.

Sempre atenta às necessidades desta comunidade, em Julho de 1999 a instituição apresentou uma candidatura para funcionamento de um Centro Comunitário que iniciou as suas atividades em Janeiro de 2000.

É em Fevereiro de 2000 que se inicia o funcionamento do Centro Comunitário.

Esta resposta que surge, para dar continuidade ao trabalho desenvolvido no âmbito do programa Ser Criança, com as famílias mais carenciadas da freguesia, passa a ter uma abrangência mais lata ao nível da população abrangida, passando a integrar nomeadamente um gabinete de atendimento a beneficiários do Rendimento Mínimo Garantido entre outros serviços dirigidos a população socialmente excluída.

Em 2001 o Centro Social de Paramos continua a alargar a sua intervenção, passando a partir de então a dinamizar cursos de formação profissional certificada e inicia um novo projeto denominado CIPO – Centro de Intervenção Psicossocial Orientada, o qual se destinava a fornecer apoio, encaminhamento e orientação a toxicodependentes e gravidas adolescentes bem como às suas famílias. Ambas as respostas foram financiadas no âmbito do POEFDS, tendo o CIPO terminado em Agosto de 2003.

O S.M.A.C.T.E – Serviço Móvel de Apoio à Comunidade Toxicodependente de Espinho, é um projeto de intervenção direta, que teve o seu inicio em 2002 e que se mantem até hoje, com a finalidade de reduzir riscos e minimizar danos na população consumidora de substancias psicoativas e com comportamentos de risco.

Também em 2002 a Instituição retomou a aposta na prevenção das toxicodependências com uma candidatura ao Programa Quadro Prevenir, sendo o objetivo do Projeto “Aprender a escolher” o combate à toxicodependência em meio escolar. Este projeto teve uma duração de 2 anos, trabalho este que foi posteriormente retomado com um novo projeto denominado “Reagir”, que foi desenvolvido entre 2008 e 2012, sendo financiado pelo IDT através do eixo da Prevenção das toxicodependências.

Para colmatar as necessidades identificadas pelo CIPO e deixadas sem resposta no termo do seu período de funcionamento surge a Comunidade de Inserção em Novembro de 2004, que tem como principal objetivo a inserção social de diversos grupos-alvo que, por determinados fatores, se encontram em situação de marginalização nomeadamente sem abrigo, toxicodependentes, ex-reclusos e mães adolescentes.

Em Setembro de 2005 o Centro Social de Paramos deu mais um importante passo no apoio aos mais vulneráveis, concretizando o funcionamento do Projeto “Novo Rumo” financiado no âmbito do Programa Progride. Este projeto que viria a funcionar durante 5 anos, teve como principal alvo da sua intervenção, população sem-abrigo, pelo que para além de outro tipo de atividades, nomeadamente ao nível da distribuição de refeições, cuidados de higiene, prestação de apoio psicossocial e no melhoramento das competências pessoais e sociais, este projeto possibilitou a criação de um Centro de Alojamento Temporário, num edifício que foi remodelado para tal, permitindo que neste espaço pernoitassem e tomassem as suas refeições indivíduos identificados como sem abrigo.

Ainda em 2005, e financiado pelo programa POEFDS, surge o Projeto “Aprender em Movimento” que viria a prolongar-se até Setembro de 2007, cujo objetivo foi desenvolver um trabalho contínuo de sensibilização para a necessidade de reduzir o número de casos de absentismo e insucesso escolar que se verificavam nas escolas do concelho de Espinho.

Também financiado pelo POEFDS e já no segundo semestre de 2005, iniciou no Centro Social de Paramos um Curso de Educação e Formação de Adultos que permitiu que no final da formação, os formandos obtivessem uma dupla certificação, ou seja uma habilitação escolar equivalente ao 9º ano e uma certificação profissional. 

Em Outubro de 2008 surge o projeto Unimove – Programa Terapêutico com Agonista Opiácea em Unidade Móvel, que nasceu da necessidade de no concelho de Espinho, existir uma resposta que pudesse garantir locais de toma de metadona mais acessíveis para diminuir movimentos ilegais e tomas indevidas de metadona. Este projeto viu a sua intervenção terminar em Setembro de 2012.

Em 2010 e após o termo do Projeto Novo Rumo, no edifício que até então tinha servido de Centro de Alojamento Temporário passaram a funcionar todas as respostas de apoio à comunidade, nomeadamente o Centro Comunitário, a Comunidade de Inserção (até 2016), a Equipa de Rua S.M.A.C.T.E. e onde atualmente são dinamizadas todas as respostas de intervenção comunitária.

De abril de 2014 a abril de 2015 dinamizou o projeto “Idosos & Companhia” que teve como principais objetivos reduzir situações de isolamento, institucionalização e abandono de pessoas idosas, procurando ativar as redes de vizinhança, voluntariado e solidariedade e, em última instância, promovendo o bem-estar e melhorando a sua qualidade de vida e proporcionar respostas especializadas e inovadoras de apoio e cuidado para pessoas idosas com demência e seus familiares.

Apesar do término do projeto “Idosos & Companhia” algumas das ações são desenvolvidas através do Centro Comunitário.

Desde o dia 2 de Novembro 2015 e até novembro de 2018 o CSP foi a entidade responsável pelo desenvolvimento do eixo 3 do CLDS-3G - Contrato Local de Desenvolvimento Social do Concelho de Espinho, que teve como objetivo geral a Capacitação da comunidade e das Instituições.

O Centro Social de Paramos é também, desde o dia 2 de fevereiro de 2016, a entidade promotora da Rede Local de Intervenção Social (RLIS) no concelho de Espinho que se operacionaliza através do Serviço de Atendimento Acompanhamento Social (SAAS) constituído por duas modalidades:

- Atendimento Social - Resposta qualificada e personalizada, ajustada às necessidades do indivíduo/família.com vista à prevenção e resolução de problemas sociais.

- Acompanhamento Social - Apoio técnico especializado e continuado com vista à prevenção e resolução de problemas sociais.

Desde outubro de 2018 dinamiza o Gabinete de Apoio à Vítima (GAV) - Espaço Bem Me Quero dirigido a atender as vítimas de violência doméstica e todas as outras pessoas que procurem apoio no âmbito da violência doméstica junto da estrutura de atendimento.